Tomar - Ponte Velha - Rio Nabão - Portugal

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Fotografia: Joaquim Francisco - Tomar - 2008-02-25

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Alguém que pensa que: Não há nada de oculto que não deva aparecer ao público. Se alguém tem ouvidos, que ouça. Se alguém tem olhos, que veja. Se alguém tem boca, que fale.

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Quando não temos luz, o que fazer?...

Dia 5 de Outubro (Implantação da República Portuguesa) foi como se sabe, feriado nacional. Lembro esta data porque, por coincidência, desde o dia 6 até ao dia 9, não houve luz durante 4 noites.
Reza a história que eu, morador na Av. Ângela Tamagnini em Tomar (lado nascente), fiquei privado de iluminação pública (eu e os meus vizinhos). Como se não bastasse, o logradouro que serve de parque de estacionamento mantinha-se escuro também. Comuniquei de imediato com os Srs. da EDP através do 800506506 (referência 12459921) no dia 6 e a menina do call center, agradecendo o contacto, informa que a situação vai ser resolvida. Dia 7 ou melhor, noite 7, mantendo-se a avaria, volto a ligar (referência 12461014) e de lá respondem que entendem a minha impaciência, lamentam mas vão resolver a situação o mais breve possível. Sábado 8 à noite (não se riam), mantinha-se a avaria. Contactei mais uma vez para as avarias eléctricas (referência 12461918). Repito que a avenida e logradouro está à 3 dias sem luz, obtenho a mesma resposta: Lamentamos e a situação vai ser corrigida. Para concluir esta saga, na noite de domingo 9, ainda não tinha sido regularizada a situação, ou seja, escuro (não entendo o vosso sorriso sarcástico). Mas telefonei (referência 200190059099). Segunda dia 10, finalmente, fomos contemplados com luz.
RESUMINDO: Penso que o feriado deve ter ajudado porque na quinta e sexta o piquete meteu 2 dias de férias, de seguida entra o sábado e domingo e finalmente, regressa-se ao serviço, em grande, na segunda dia 10 e ai sim, vamos dar luz ao pessoal pois os tipos merecem etc. etc. etc. Mais, sendo a EDP um serviço universal, “meia dúzia” de moradores não têm de exigir iluminação dado que a maioria a tem. Assim se explica a tal universalidade.
Gostava de saber se na calada da noite, aproveitando a escuridão, ocorressem assaltos, a EDP serviço universal responsabilizava-se pelos mesmos?... Já que não prestou o serviço universalmente convenientemente e não cumpriu com a sua universal parte, responsabilizava-se pelos mesmos?... Seja como for, a minha indignação prende-se com o facto de ter estado 4 noites seguidas sem luz e não existir ninguém para regularizar a situação. Assim, quando não temos luz, o que fazer?... Pagar, aguentar, não telefonar e principalmente, não bufar (universalmente).
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Por: Joaquim Francisco - Tomar - 2011-10-11