Tomar - Ponte Velha - Rio Nabão - Portugal

Tomar - Ponte Velha - Rio Nabão - Portugal
Fotografia: Joaquim Francisco - Tomar - 2008-02-25

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Alguém que pensa que: Não há nada de oculto que não deva aparecer ao público. Se alguém tem ouvidos, que ouça. Se alguém tem olhos, que veja. Se alguém tem boca, que fale.

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Quando uma ÁRVORE é ABATIDA, em Tomar, muito mal vai o raciocínio e moral social de um Governante.

“Quando uma ÁRVORE é ABATIDA, em Tomar, em plena Av. Ângela Tamagnini junto à paragem de Autocarro para ser substituída por um simples Sinal de Trânsito, muito mal vai o raciocínio e moral social de um Governante. Joaquim Francisco – Tomar 2011-04-09

Este Texto foi escrito em 09-04-2011, para demonstrar a minha indignação e documentar uma fotografia representativa do referido texto (ver neste Blog através da data). Tinha sido derrubada tempos antes uma Árvore, para dar lugar a um Sinal de trânsito. Sinal de proibição de Voltar à Esquerda, quando a Avenida em questão tem um traço contínuo desenhado no asfalto (deve ser para reforçar. Hoje, dia 21-09-2011 mais quatro (4) Árvores foram derrubadas.

(Foto: Joaquim Francisco)

A minha indignação passa desde logo por, visivelmente, deixarem um vazio naquele espaço sombreiro à Ponte Velha. Eram seres muito antigos que se integravam bem e com beleza, na paisagem ribeirinha. Bom… Se a razão deste tremendo disparate se prende com as obras do futuro Complexo cultural e Museu da levada, então, quem idealizou a coisa não pensou, considerou e, mais importante, não respeitou a Natureza. Para a construção dos telhados, não vejo o porquê de cortar pela raiz uma árvore. Não chegava cortar uns ramos. Se o motivo se prende com as raízes, não existirá uma maneira de apelar à engenharia para reforçar as paredes e pavimento do referido Complexo e Museu, tendo em vista a não penetração das mesmas? Será que temos uma Classe de Engenheiros e Arquitectos tão pobre que não consegue “dar a volta á situação” sem ser a derrubar, destruir e aniquilar um ser vegetal que não tem culpa nenhuma. Respeito. Faltou respeito pela Mãe Natureza. O indivíduo bem equipado com um EPI (equipamento de protecção individual – Cordas, Arnês, Mosquetões, etc.) que andou a ajudar a cortar e a ganhar uma pipa de massa, claro, até porque os profissionais na matéria, não trabalham de borla, poderia muito bem ajudar a cortar só umas ramadas, aquelas que implicavam ao nível dos telhados e, ficava-se por aí. Não senhor… Derrubar, derrubar, derrubar… foi a palavra de ordem Criminoso diria eu. Não fez sentido esta atitude Governativa. Respondam-me se souberem o porquê. Criminoso.

Por: Joaquim Francisco - Tomar - 2011-09-21

Foto retirada da net mostra um trabalhador a cortar ramadas (não é portanto representativa do que se passou)