Tomar - Ponte Velha - Rio Nabão - Portugal

Tomar - Ponte Velha - Rio Nabão - Portugal
Fotografia: Joaquim Francisco - Tomar - 2008-02-25

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Alguém que pensa que: Não há nada de oculto que não deva aparecer ao público. Se alguém tem ouvidos, que ouça. Se alguém tem olhos, que veja. Se alguém tem boca, que fale.

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Tratado de Lisboa aprovado – O Povo não foi visto, nem achado…

Com os votos a favor de PS, PSD e CDS e os votos contra da restante oposição, o Tratado de Lisboa foi aprovado através de um fácil e básico acto de gestão da Assembleia da República (veja-se uma Iluminura extraída do Tratado).Graças a uma simples mudança de nome, de Constituição Europeia para Tratado Europeu (realmente a língua portuguesa é traiçoeira, espero que o novo Acordo Ortográfico acabe com esta pouca vergonha), o Governo Sócrates conseguiu fugir ao prometido referendo, também pressionado por alguns governos europeus mas principalmente para poupar algum dinheiro na organização desse evento social. Sim… Para quê o referendo?... Não aparece ninguém para votar (digo eu). Polémica ou não esta decisão, o certo é que não foi dado o devido valor ao Documento. Pairou uma nuvem de secretismo exotérico à volta do mesmo, originando o absoluto desconhecimento do seu conteúdo. Para o provar, efectuei um pequeno inquérito com três simples perguntas:Só inquiri 10 pessoas e bastou para ver o grau de esclarecimento do Povo português e a sua sábia interpretação da coisa. Fiquei satisfeito com a disponibilidade demonstrada por todos inquiridos. O meu muito, muito obrigado… Depois passem lá por casa para eu vos entregar o cheque. O próximo inquérito vai ser sobre o índice de popularidade dos Líderes Partidários. Que pena, já não vou poder incluir o Sr. Menezes. Será que a Sra. Manuela vai ganhar?... Mulheres ao Poder… Mulheres… Mulheres… Mulheres… Voltando ao índice de popularidade, espero que o referido inquérito corra melhor, até porque a popularidade dos Líderes está muito elevada (ou não).
Errata: Onde se lê Reverendo deve ler-se Referendo (por este facto peço as minhas sinceras desculpas – o teclado é tramado, quem mandou por a tecla do V de Vitória ao pé do F de Fé?...).
In Jornal Cidade de Tomar - Edição 3804 - 2008-05-02
Por: Joaquim Francisco - Tomar 2008-04-25

São um Bando de Loucos… (Ou não)

Finalmente, descobri o porquê de muitas situações que me andavam a intrigar, a mim e não só... Depois de ouvir o “inaudito”, “sensato” e “sábio” vocabulário (não pode ser só o Sr. Gama, Jaime, o da Assembleia da República, a elogiar) do Sr. Jardim (refiro-me ao Sr. Alberto João): “… são um bando de loucos…” e “… tenho vergonha de apresentar essa gente …”, percebi o porquê do descontentamento dos Docentes, o desapontamento dos Despedidos, a decepção dos Doentes, a desilusão dos Contribuintes, a revolta de certos sectores da Sociedade Portuguesa e acima de tudo a insatisfação generalizada do Povo Português. As palavras articuladas pelo Sr. Jardim (que fala, concordem ou não, gostem ou não) reflectem bem a consciência, na minha opinião, de quase toda a Classe Política Reinante, em relação aos que os elegeram. Podem até argumentar que não, que estou a ser injusto, é mentira ou que não se revêem nesse tipo de palavreado (é tudo uma questão de lábia e/ou semântica) mas, na verdade, os Portugueses têm ultimamente (para não dizer, já há vários anos), sido tratados assim, como “…um bando de loucos…” ou gentes que envergonham.É uma observação forte de mais?... Estarei eu (também) louco?... Deveria estar “caladinho” e não “dizer barbaridades”?... Demonstrem-me o contrário, contrariem os inquéritos de opinião, tirem-nos deste descontentamento, convençam que estamos errados. Como???... Através de boas práticas de governação, actuações acertadas e uma prudente gestão dos recursos, monetários e materiais (já agora, com tento no léxico). Até agora e salvo raras excepções, não se tem assistido a isso. Tudo isto “cheira” a repetitivo, é verdade. Já tanto se disse e escreveu sobre estas temáticas mas nada e nada… Se nada for feito, se continuar tudo na mesma, o palavreado do Sr. Jardim, vai obrigatoriamente ser aproveitado (agora sim) e com razão, pelos descontentes Docentes, os desapontados Despedidos, decepcionados Doentes, os desiludidos Contribuintes, os revoltados sectores da Sociedade Portuguesa e acima de tudo a generalizada maioria do Povo Português. Vira-se o “feitiço contra os feiticeiros”, digo eu.
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Caricatura:
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In Jornal Cidade de Tomar - Edição N.º 3803 de 2008-04-25
Por: Joaquim Francisco - Tomar 2008-04-17

Não Pagamos, Não Pagamos

Fiquei muito abalado com a notícia: “Tribunal de Contas detecta ilegalidade na obra de requalificação da ponte de acesso ao Mouchão – Vereadores e Presidente penalizados”, (Jornal Cidade de Tomar, Edição N.º 3800 de 04-08-2008). Mas afinal, quem pensa que é o Tribunal de Contas para exigir assim, sem mais nem menos, penalizações aos nossos Vereadores e Presidente.
A minha indignação com tamanha monstruosidade, insolência, arrogância e atrevimento contabilístico (ou não), foi tal que tratei logo de me reunir com o “grupo”, demonstrando a minha solidariedade e cooperação institucional.
Fizemos em conjunto, uma faixa onde se podem ler palavras de ordem “NÃO PAGAMOS…”, o que demonstra bem o nosso estado de espírito e entendimento, perante esta coisa. Penso que foi bem recebido e até quiçá, apreciado, este meu gesto de apoio espontâneo e instintivo. Não quis pensar “EU JÁ PAGUEI…” (não sei porquê, esse pensamento quase trespassou a minha mente, como um relâmpago), pois considero também que não era o momento oportuno e iria quebrar a confiança que em mim depositaram, se soubessem de semelhantes reflexões.
Na fotografia até se pode constatar e ver a minha pessoa, de braço erguido, enquanto gritava: “Malandros… quem pensam vocês que são… Injustiça… Só sabem denegrir o bom nome de um pacato Autarca… e Vereador… e Presidente… e Ex-Presidente e… etc.”.
A faixa, feita em papel, foi gentilmente oferecida por uma papelaria de cá de Tomar (não podíamos gastar mais dinheiro, não é) e a tinta também. A fotografia também não ficou má de todo (digo eu). Como se pode ver estávamos todos a olhar para a Ponte (bem, quase todos), com aquele ar de “todos nos devem mas ninguém paga”.
Agora, vamos aguardar com muita esperança, que o TC – Tribunal de Contas, acate as nossas revindicações e volte atrás nas suas considerações e condenações. Onde já se viu, detectar ilegalidades. Tomarense, amigo, visite e deixe um comentário de solidariedade em: “Não Pagamos Não Pagamos” que pode encontrar em http://naopagamosnao.blogspot.com/ ou mande uma mensagem de apoio para naopagamosnao@gmail.com.
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In Jornal Cidade de Tomar - Edição 3802 de 2008-04-18
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Por: Joaquim Francisco 2008-04-13